Rastreabilidade - por Willian Granado

O que é?
Segundo os padrões internacionais (ISO 8402), rastreabilidade é definida como a habilidade de descrever a história, aplicação, processos ou eventos e localização, de um produto, a uma determinada organização, por meios de registros e identificação.
De um modo mais simples, rastrear é manter os registros necessários para identificar e informar os dados relativos à origem e ao destino de um produto.

Pra que serve?
Além de requisito das normas ISO, manter reastreabilidade (de matéria prima; produto; calibrações; treinamentos; etc;) é exigência da maioria dos nossos clientes e trata-se ainda de uma ferramenta de grande utilidade para nós, uma vez que tendo o histórico do que quer que seja, estamos possibilitados a tomar as decisões baseadas em fatos concretos e não deduções.

Por exemplo: Sabendo através do lote que o cabo do qual cliente alega estar com um mau funcionamento foi vendido há 5 anos atrás, podemos nos defender alegando que a empresa não oferece suporte devido ao período de garantia ser de apenas 12 meses a contar da data de faturamento do produto, evitando assim uma reposição indevida.

Como é feita?
Através do devido arquivamento e controle de formulários preenchidos; relatórios; fichas de inspeção; certificados de calibração; certificados de testes; certificados de treinamento e etc, pode-se manter histórico e levantar qualquer informação prevista nos documentos (de acordo com a necessidade).
Resumindo, é devido a rastreabilidade que se pode descobrir qual a matéria prima utilizada na produção do cabo do lote XXX, que saiu com a atenuação fora do especificado; ou mesmo o turno, operador e máquina que produziram o cabo defeituoso, possibilitando-nos atuar na causa raiz do problema diretamente no processo produtivo.

Quem faz?
A rastreabilidade deve ser praticada por todos. Cada um em sua área deve manter rastreabilidade de seu produto (resultado), preservando o histórico do que se está lidando.

Como se faz?
Preencher corretamente os campos existentes nas fichas de acompanhamento do produto; relatório de testes finais de cabos; auto-controle; nos processos produtivos;
Manter propostas; pedidos de vendas; pedidos de compra; certificados de treinamentos; e etc; nos processos administrativos;
Ambos são exemplos da prática de rastreabilidade, as quais devem ser levadas a sério por todos garantindo assim uma rastreabilidade completa dos processos e produtos de uma organização.

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